
Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Acre
Endereço: Rua Francisco Mangabeira, 33, Bosque. Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos
Telefone: 68 3215-2310
Divisão de Promoção da Cidadania LGBT
Endereço: Rua Francisco Mangabeira, 33, Bosque. Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos
Telefone: 68 3215-2310
Centro de Referência LGBT do Acre
Endereço: Rua Francisco Mangabeira, 33, Bosque. Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos. Rio Branco.
Telefone: 68 3215-2310
Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT
Endereço: Rua Bento Maciel, N. 02 Conjunto Celetramazon – Adrianópolis.
Telefone: 92 3632-0654
Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia Adamor Guedes
Endereço: Rua Major Gabriel, nº 1192 – 14 de Janeiro. Praça 14. Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania.
Telefone: 92 3131-2302
Conselho Estadual LGBT
Endereço: Av. Procópio Rola, s/n Bairro: Centro
Telefone: 96 3210-3404
Conselho Estadual de Diversidade Sexual
Endereço: R. Vinte e Oito de Setembro, 339 – Campina, Belém
Telefone: 91 4009-2700
Coordenadoria de Proteção à Livre Orientação Sexual/SEJUDH
Rua 28 de setembro, 339 – Comércio, Belém
Fone: 91 4009-2747
Centro de Referência de Prevenção e Combate à Homofobia do Pará/Defensoria Pública Estadual
Rua Manoel Barata 571 altos entre Pe. Prudêncio e Frutuoso Guimarães
Praça Felipe Maranhão – Comércio – Belém
Telefone: (91) 3241 4455 / 3223 3629 / 3201-2747 / 3201-2729 / 9143-3694 / 8157-0526
Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED)
Sede do MPDFT, sala 144, 2ª Etapa
Telefone: 61 3343-6067
Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da População de LGBT – CEDDP/LGBT-RR
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 8120 – São Vicente
E-mail: [email protected]
Comissão da Diversidade Sexual e Direito Homoafetivo
Av. Ville Roy, 4284 – Aparecida. CEP: 69306-405. Boa Vistta
Telefone: 95 3198-3350
Gerência de Políticas e Proteção da Diversidade Sexual
Email: [email protected]
Endereço: Praça dos Girassóis. Palmas
Telefone: 63 3218-6916
Comissão de Diversidade Sexual, OAB-TO
Endereço: 201 Norte, Conjunto 3, Lotes. 1 e 2, Palmas
Telefone: 63 3212-9600
Conselho Estadual de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos LGBT
Endereço: R. Cincinato Pinto, 503 – Centro, Maceió
Telefone: 82 3315-1792
Comitê Técnico Alagoano de Saúde Integral da população LGBT
Endereço: Av. da Paz, 978 – Jaraguá, Maceió
Telefone: 82 3315-1102
Conselho Municipal de Direitos da Cidadania LGBT de Maceió
Endereço: Avenida Comendador Leão, 1.383, Poço
Telefone: 82 3315-7378
Conselho Municipal de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT de Arapiraca
Endereço: Rua Samaritana, 1185, Bairro Santa Edwiges – Arapiraca
Comissão de Diversidade – OAB/AL
Telefone: 82 2121-3215/ 9104-7735
Conselho Estadual LGBT
Endereço: 3ª Avenida, Plataforma 4, nº 390, 1º andar, CAB – Salvador
Coordenação de Políticas LGBT – SJDHDS/BA
Endereço: 3ª Avenida, Plataforma 4, nº 390, 1º andar, CAB – Salvador
Telefone: 71 3115-0274
Vitória da Conquista – Coordenação Municipal LGBT (Gabinete Civil)
Endereço: Praça Joaquim Correia, 55, Centro – Salvador
Telefone: 77 3424-8530
Feira de Santana – Divisão de Promoção dos Direitos das Minorias, Cultura, Esporte e Lazer, Comunicação e Prevenção à Violência (Sec. de Desenvolvimento Social)
Endereço: Rua Sabino Silva, n 437, Kalilandia – Salvador
Telefone: 75 3221-9292/ 3225-1048
Lauro de Freitas – Departamento LGBTI
Telefone: 71 3288-8614
Juazeiro – Diretoria de Diversidade
Endereço: Praça. Imaculada Conceição, S/N. Centro.
Telefone: 71 3612-3050
Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBTs Bahia – CPDD
Endereço: Rua do Tijolo, 8, Pelourinho. Salvador
Telefone: 71 3116-6844
Salvador – Centro de Referência contra a Discriminação Sexual
Endereço: Av. Oceânica nº 3731 – Rio Vermelho
Telefone: 71 3202-2750
LGBTI+Comissão de Diversidade Sexual – OAB/BA
Endereço: R. Portão da Piedade, 16 – Dois de Julho, Salvador.
Telefone: 71 3329-8900
Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para LGBT
Endereço: Rua Silva Paullet, 334 – Meireles, Fortaleza
Telefone: 85 3133-3713 / 3133-3714
Centro de Referência em Direitos Humanos
Endereço: Rua Dom Pedro II, 100, Parangaba
Telefone: 89 3101-2998
Fortaleza – Coordenadoria da Diversidade Sexual
Endereço: Rua Padre Pedro de Alencar, 2230 – Messejana Fortaleza
Telefone: 0800 285 0880
Centro de Referência LGBT Janaína Dutra
Endereço: R. Pedro I, 461 – Centro, Fortaleza
Telefone: 85 3452-2047
Centro de Apoio Operacional da Cidadania (CAOCidadania) – MPCE
Endereço: Rua Assunção, 1100 – José Bonifácio. Fortaleza
Conselho Estadual dos Direitos das Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CEDLGBT)
Endereço: Rua Sete de Setembro, N° 52, Bairro Centro. CEP 65010-120 – São Luís
Telefone: 98 3256-5300
Coordenação Estadual da Política LGBT
Endereço: Rua Sete de Setembro, N° 52, Bairro Centro. CEP 65010-120 – São Luís
Telefone: 98 3256-5300
Comissão de Direitos Humanos – OAB/MA
Endereço: Rua Dr. Pedro Emanoel de Oliveira, n01 – Calhau – São Luís
Telefone: 98 2107 5429/5409
Núcleo Diversidade Sexual – Ministério Público MA
Endereço: Rua dos Pinheiros, lotes 12 a 15 – Jardim Renascença- São Luís
Telefone: 98 3219 1945
Conselho Estadual de Diversidade Sexual
Endereço: R. Vinte e Oito de Setembro, 339 – Campina – Belém.
Telefone: 91 4009-2700
Coordenadoria de Proteção à Livre Orientação Sexual/SEJUDH
Rua 28 de setembro, 339 – Comércio – Belém
Telefone: 91 4009-2747
Centro de Referência de Prevenção e Combate à Homofobia do Pará/Defensoria Pública Estadual
Rua Manoel Barata 571 altos entre Pe. Prudêncio e Frutuoso Guimarães
Praça Felipe Maranhão – Comércio – Belém
Telefone: 91 3241 4455 / 3223 3629 / 3201-2747
Conselho Estadual dos Direitos de LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais da Paraíba – CEDLGBT
Endereço: R. das Trincheiras, 778 – Centro, João Pessoa – PB
Telefone: 83 3218-7298
Coordenadoria Municipal de Promoção à Cidadania LGBT e da Igualdade Racial
Endereço: Rua Diógenes Chianca, 1777 – Água Fria – João Pessoa
Telefone: 83 3218-9232
Centro de Cidadania LGBT de João Pessoa
Endereço: Parque da Lagoa, nº 196.
Telefone: 83 218-9246 e 3222-8853
João Pessoa – Conselho Municipal LGBT
Endereço: Parque da Lagoa, nº 196.
Telefone: 83 218-9246 / 83 3222-8853
Espaço LGBT – Centro Estadual de Referência dos Direitos de LGBT e Enfrentamento a Homofobia na Paraíba/ João Pessoa
Endereço: Av. Princesa Isabel, 164 – Centro, João Pessoa
Telefone: 83 3214-7188
Espaço LGBT Luciano Bezerra – Centro Estadual de Referência dos Direitos de LGBT e Enfrentamento a Homofobia na Paraíba/ Campina Grande
Endereço: Av. Pedro, 558, Bairro São José.
Núcleo de assistência jurídica ao público LGBT – Defensoria Publica/PB
Endereço: Rua Monsenhor Walfredo Leal, 487 – Tambiá, João Pessoa
Comissão de Diversidade Sexual – OAB/PB
Endereço: Rua Rodrigues de Aquino, 37 – Centro – João Pessoa
Telefone: 83 2107-5200/ 2107-5219
Conselho Estadual de Direitos da População LGBT
Endereço: Rua Graciliano Ramos, 175, Encruzilada – Recife
Telefone: 81 3183-3270
Coordenadoria LGBT
Endereço: Rua do Bom Jesus, 94, Praça do Arsenal da Marinha – Recife
Telefone: 81 3183-7642
Comitê Técnico de Saude Integral LGBT
Endereço: R. Dona Maria Augusta Nogueira, 519 – Bongi – Recife
Telefone: 81 3184 0436
Centro de Referência em Cidadania LGBT – Recife
Endereço: Rua dos Médicis, 86, Boa Vista
Telefone: 81 3355-3456
Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa de PE/DHPP
Divisão de Apoio a testemunhas e vítimas de intolerância – DIVTVIN
Endereço: Rua DR. Joao Lacerda, 395 Cordeiro – Recife
Telefone: 81 3184 3567
Comissão de Direitos Homoafetivos MP – PE
Endereço: Rua Imperador Dom Pedro II, 473 – Santo Antônio – Recife
Telefone: 81 3182 7000
Comissão da Diversidade Sexual e de Gênero OAB/PE
Endereço: Rua Imperador Dom Pedro II, 473 – Santo Antônio – Recife
Telefone: 81 3424 1012
Coordenação de Enfrentamento a LGBTFOBIA – Secretaria da Assistência Social e Cidadania – SASC
Endereço: Rua Acre, 33 – Cabral – Teresina
Telefone: 86 3222-4679 / 3226-1974 / 3223-7201
Conselho Municipal LGBT – Teresina
Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas
Endereço: Rua Álvaro Mendes, 861, Centro – Teresina
Telefone: 86 3215-7485
Centro de Referência para Promoção da Cidadania LGBT “Raimundo Pereira” (CRLGBT)
Endereço: Rua Barroso, 732 Centro – Norte – Teresina
Telefone: 86 3213-7086
Comissão da Diversidade Sexual – OAB/PI
Endereço: R. Gov. Tibério Nunes – Cabral – Teresina
Telefone: 86 2107-5800
Comitê Estadual de Combate à LGBTfobia
Endereço: Centro Administrativo – Av. Senador Salgado Filho, s/n, Lagoa Nova – Natal
Telefone: 84 3232-1700
Comissão da Diversidade Sexual – OAB/RN
Endereço: Endereço: R. Barão de Serra Branca – Candelária, Natal
Telefone: 84 4008-9400
Centro de Combate à Homofobia (CCH)
Telefone: 79 3213-7941
Endereço: Rua Guilhermino Rezende, 76 – São José – Aracaju
Comissão de Diversidade Sexual – OAB/SE
Telefone: 79 3301-9100
Endereço: Av. Ivo do Prado, 1072. Bairro São José – Aracaju
Comissão de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros no âmbito do Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE)
Endereço: Av. Conselheiro Carlos Alberto Sampaio, 505 – Centro Administrativo Gov. Augusto Franco
Telefone: 79 3209-2400
Coordenação de Promoção de Direitos da Diversidade
Subsecretaria de Políticas de Direitos Humanos
Endereço: Palácio do Buriti – Ed. Anexo, 8º andar
Telefone: 61 3212-3628
Centro de Referência em Direitos Humanos do Distrito Federal (CRDH-DF)
Endereço: SIG SUL, Quadra 1, lotes 495,505,515, sala 8. Ed. Barão do Rio Branco, Setor de Indústrias Gráficas.
Telefone: 0800 648 6067
Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) da Diversidade
Endereço: SGAS 614/615, Lote 104 (L2 Sul)
Telefone: 61 3224-4898
Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (DECRIN)
Endereço: SPO, Lote 23, Conjunto D – Ed do DPE – Complexo da PCDF – Brasília/DF –
Telefone: 61 3207-4242/(61) 3207-4240
Núcleo de Enfrentamento à Discriminação (NED)
Endereço: Sede do MPDFT, sala 144, 2ª Etapa
Telefone: 61 3343-6067
Comissão de Diversidade Sexual Ordem dos Advogados Seccional do Distrito Federal
Endereço: SEPN 516 Bloco B Lote 7 | Asa Norte | Brasília/DF | 70770-522
Telefone: 61 3036-7000
Conselho Estadual LGBT
Endereço: Av. Leste Universitária n° 609, Secretaria Cidadã
Email: [email protected]
Telefone: 62 3201-8562
Secretaria da Mulher, do Desenvolvimento Social, da Igualdade Racial, dos Direitos Humano e do Trabalho (Secretaria Cidadã)
Endereço: Avenida Universitária, nº 609, Setor Universitário – CEP 74 605-010
Telefone: 62 3201-3272
Comissão da Diversidade Sexual (CDS) Ordem dos Advogados Seccional de Goiás
Endereço: Rua 1121, nº 200, Setor Marista – CEP: 74175-120 – Goiânia-GO
Telefone: 62 3238-2000
Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH)
Endereço: Alameda Cel. Joaquim de Bastos, nº282, Qd. 217 Lt.14, Setor Marista, Goiânia
Telefone: 62 3201-3942
Centro de Referência de Políticas Públicas e Direitos Humanos dos Grupos Sociais Vulneráveis
Rua Baltazar Navarros, 379 – Bandeirantes – Cuiabá
Telefone: 65 3624-4730
Comissão de Diversidade Sexual/OAB-MT
Endereço: Dr. Mario Cardi Filho S/N – Centro Político Administrativo, Cuiabá
Telefone: 65 3613-0900
Conselho Estadual LGBT do Estado de Mato Grosso do Sul (CELGBT/MS)
Endereço: Andar P, Av. Fernando Corrêa da Costa, 559 – Centro, Campo Grande – MS
Telefone: 67 3316-9195
Sub-secretaria de Políticas Públicas LGBT/Secretaria de Estado de Cultura e Cidadania
Endereço: Rua Fernando Correa Da Costa, 559, Sobreloja – Sala 3 , Centro, Campo Grande
Telefone: 67 3316-9183
Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia (CENTRHO)
Endereço: Cândido Mariano nº 713 – Casa da Cidadania, Centro – Campo Grande
Telefone: 67 3324-0763
Comissão de Diversidade Sexual
Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul
Endereço: Avenida Mato Grosso, 4700 Centro, Campo Grande, Mato Grosso do Sul
Telefone: 67 3318-4700
Secretaria de Estado de Direitos Humanos (SEDH)
Endereço: Rua Sete de Setembro, nº 362, 5º andar – Centro – Vitória
Telefone: 273636-1334
Coordenação de Diversidade Sexual da Gerência de Direitos Humanos
Endereço: Av. Mario Gurgel, 2.502 – Alto Lage, Cariacica
Telefone: 27 3354-5900
Conselho Municipal de Enfrentamento à Discriminação de LGBT e Promoção de Direitos de Cariacica
Endereço: Secretaria Municipal de Cidadania e Trabalho, Rua João Lopes Rogério, 8, Edifício Christ, 2º andar, Campo Grande
Telefone: 27 3346-6134
Centro Especializado em Direitos Humanos – Vitória
Endereço: Avenida Maruípe, nº 2544. Itararé.
Telefone: 27 3382-6351
Diversidade Sexual da OAB-ES
Endereço: Rua Alberto de Oliveira Santos, 59. Edifício Ricamar, 3º e 4º Andares.
Centro, Vitória
Telefone: 27 3232 – 5600
Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual de Minas Gerais – CODS
Endereço: Rod Papa João Paulo II, 4143 – Serra Verde
Telefone: 31 3916-17992 / 3916-7994
Diretoria de Políticas Públicas para a População LGBT (DRLGBT)
Endereço: Avenida Afonso Pena, 342, (Sobre Loja)
Telefone: 31 3277-4848 / 3277-4424
Conselho Municipal dos Direitos LGBT de São João del Rei
Endereço: Rua Salomão Batista de Sousa 10, Matozinhos
Telefone: 32 3379-1526
Centro de Referência da População LGBT – CRLGBT
Endereço: Rua Curitiba, 481, Primeiro andar, Centro/Belo Horizonte
Telefone: 31 3277-4128 / 4227 / 6908
Comissão de Diversidade Sexual – OAB/MG
Endereço: Rua Albita, 250 – Cruzeiro | Belo Horizonte – MG | CEP 30310-160
Telefone 31 2102-5800
Comissão de Direitos Humanos e de Diversidade Sexual e de Gênero – OAB Itabirito
Endereço: R. João Pessoa, 251 – Centro, Itabirito – MG, 35450-000
Telefone: 31 3561-1306
Delegacia Especializada em Repressão aos crimes de Racismo, Xenofobia, Homofobia e Intolerâncias Correlatas – DECRIN
Telefone: 31 3335-0452
Endereço: Avenida Augusto de Lima, 1942 – Barro Preto
Horário de Funcionamento: Segunda à Sexta, de 12h às 19h
Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT – CELGBT
Endereço: Praça Cristiano Otoni, s/nº – 7º andar – sl. 730 Prédio Central do Brasil – Centro – Rio de Janeiro
Telefone: 21 2334-9573
Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual do Rio de Janeiro
Endereço: Rua Afonso Cavalcanti, 455 – Cidade Nova
Telefone: 21 2976-1524
Conselho Municipal de Enfrentamento à Discriminação de LGBT e Promoção de Direitos de Cariacica
Endereço: Secretaria Municipal de Cidadania e Trabalho, Rua João Lopes Rogério, 8, Edifício Christ, 2º andar, Campo Grande
Telefone: 3346-6134
Duque de Caxias – Centro de Cidadania LGB
Endereço: Baixada I Rua Frei Fidélis, s/n 25.011-06
Telefone: 21 2775-9049 / 21 2775-9030
Niterói – Centro de Cidadania LGBT Leste
Endereço: Rua Visconde de Moraes, nº 119 Ingá 24.210-145
Telefone: 21 2721-4414
Nova Friburgo – Centro de Cidadania LGBT Serrana Hanna Suzar
Endereço: Avenida Alberto Braulio, 223 Centro 28.613-00
Telefone: 22 2523-7907
Queimados – Centro de Cidadania LGBT Baixada II
Endereço: Rua Otília, 1495- Centro de Queimado
Telefone: 0800 0234 567
Sul Fluminense/Volta Redonda – Centro de Cidadania LGBT Sul Fluminense, em Volta Redonda
Endereço: Rua Antônio Barreiros, 232, no bairro Nossa Senhora das Graças.
Telefone: 0800 0234 567
Comissão de Direito Homoafetivo da OAB/RJ
Endereço: OAB/RJ – Av. Marechal Câmara, 150 – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20020-080
Telefones: 21 2730-6525 / 21 2272-6150
Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT de São Paulo
Rua Antônio de Godoy, 122 – Sala 117 Santa Efigênia – SP
Telefone: 11 3241-4717 / 4997
Coordenação de políticas para a Diversidade Sexual Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania
Largo Páteo do Colégio, 148 Térreo – Centro – São Paulo
Telefone: 11 3291-2700
Departamento de Políticas para LGBTI
Divisão de Políticas para a Diversidade Sexual
Endereço: Rua Conde do Pinhal, nº 2.228.
Telefone: 16 3371-1122 / 3371-2290 / 3374-8952 / 3307-5751 / 3374-4031
Conselho da Diversidade Sexual (CMADS) de Ribeirão Preto
Endereço: Rua Visconde do Abaeté nº 232 – Jardim Sumaré
Telefone: 16 3941-0119
Conselho Municipal LGBT de São Carlos
Endereço: Rua Conde do Pinhal, nº 2.228. CEP:13560-648.
Telefone: (16) 3371-1122 / 3371-2290 / 3374-8952 / 3307-5751 / 3374-4031
Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual de Bauru
Endereço: Av. Alfredo Maia Q1, s/nº
Fone: 14 99740-2577 / 14 3214-4806
Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual
Celular: 19 99762-1074
Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito
Defensoria Pública do Estado de São Paulo
Rua Boa Vista, 103 – 7º andar – Centro São Paulo/SP
Telefone:11 3101-0155
Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI)
Secretaria da Segurança Pública
Rua Brigadeiro Tobias, 527 – 3º andar – Luz São Paulo/SP
Telefone: 11 3311-3556
Campinas – Centro de Referência LGBT Campinas
Endereço: Rua Talvino Hegídio Souza Aranha, nº 47. Botafogo. CEP: 13.073-000
Telefone: 19 3242-1222
Centro de Referência e Defesa da Diversidade
Rua Major Sertório, nº 292/294. República. CEP: 01.222-000
Telefone: 113151-5786
São Paulo – Centro de Cidadania LGBT
Endereço: Arouche Rua do Arouche, nº 23, 4º andar. República. CEP: 01.219-906
Telefone: 11 3106-8780
Centro de Cidadania LGBTI Luiz Carlos Ruas (Centro)
Rua Visconde de Ouro Preto, 118 – Consolação
Telefone: 11 3115-2616
Centro de Cidadania LGBTI Sul
Rua São Benedito, 408 – Santo Amaro – São Paulo – SP
Telefone: 11 5523-0413 | 5523-2772
Centro de Cidadania LGBTI Laura Vermont (Zona Leste)
Avenida Nordestina, 496 – São Miguel Paulista
Telefone: 11 2033-1156
Centro de Cidadania LGBTI Luana Barbosa dos Reis (Zona Norte)
Rua Plínio Pasqui, 186 – Parada Inglesa
Telefone: 11 2924-5225
Comissão de Diversidade Sexual
Endereço: Praça da Sé, 385 – Centro – São Paulo / SP
Telefone: 11 3291-8212 /3291-8171
Coordenação Geral de Promoção dos Direitos LGBT
Telefone: (55 61) 2027-3283
Comitê LGBT – PR
Endereço: Av. Marechal Floriano Peixoto, 1251 – Rebouças – Curitiba – PR
Comissão de Diversidade sexual e gênero – OAB Paraná
Endereço: Marechal Hermes, 751 – Centro Cívico – 80530-230 – Curitiba – PR
Telefone: 42 3273-1338
Núcleo LGBT – Ministério Público do Paraná
Telefone: 41 3250-5700
Conselho Estadual de Promoção dos Direitos de LGBT
Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos
Endereço: Av Borges de Medeiros, 1501. Porto Alegre
Telefone: 51 3288-6400
Coordenadoria de Diversidade Sexual
Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos
Endereço: Av Borges de Medeiros, 1501. Porto Alegre
Telefone: 51 3288-6400
Comissão Especial de Diversidade Sexual e Gênero – OAB/RS
Endereço: Rua Washington Luiz, 1110 – Centro Histórico, Porto Alegre
Telefone: 51 3287-1800
Florianópolis – Conselho Municipal de Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Rua Arcipreste Paiva, nº 107 – 9° andar – Centro
Telefone: 48 3213-5586
Lages – Centro de Referência em Direitos Humanos a Vítimas do Preconceito e Discriminação LGBT
Telefones: 48 3224-3014 / 3224-8622
Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero – OAB – Santa Catarina
Endereço: Rua Paschoal Apóstolo Pítsica, 4860 – Florianópolis
Telefone: 48 3239-3500
Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos e Terceiro Setor
Endereço: Rua Pedro Ivo, 231 – Centro – Ed. Campos Salles – Ático
Telefones: 48 3330-9406
Independente do que você tenha vivido, divida sua experiência com o coração aberto. Vale momentos bons e ruins, ok? Mas ô, evite citar nomes de outras pessoas, escrever detalhes que sejam pessoais e não use palavrões. Tenha ciência que sua palavras por aqui terão a responsabilidade de ajudar e conscientizar pessoas da comunidade LGBT+ ou não, sobre a nossa realidade.
Ainda criança com 13 anos, inocente e com a puberdade tardia, crescendo em uma cidade tradicionalista no Sul do país. Sem ter contato algum fora da bolha que minha família me colocou, entendo que por proteção, pois eles desde cedo sabiam que eu era diferente dos meus dois irmãos.
Já havia ouvido insultos antes de outras crianças me chamando de marica, menininha ou algo assim. Mas naquele ano em que eu tive que mudar de escola, porque o ônibus escolar não me levaria mais pra escola que eu estudava antes, não havia celulares, perdi total contato com os amigos e colegas que havia feito, e entrei em um novo mundo, tentando fazer amigos, mas eu era diferente, e não entendia a razão pela qual ninguém queria ser meu amigo, até o bulling começar.
E começou com agressão física partindo de outros meninos, me intimidando a mostrar masculinidade e partir para a briga, eu era menor, mais fraco e medroso, o que eu faria a não ser me esconder?
Mas como se isso não bastasse, a forma de me atormentar passou a ser recorrente, grupos de meninos me ameaçavam constantemente, eu alertei meus pais, e o conselho deles foi, “eu não tenho tempo pra isso, se vire”. A forma que eu arrumei foi não sair da sala de aula em hipótese alguma, nem mesmo para ir ao banheiro. Mas haviam meninos dentro da minha sala, os quais não me agrediam enquanto eu fazia a lição de casa para eles, porém em algum momento isso seria um problema, afinal o hetero cis têm de provar sua masculinidade de alguma forma, seja ela batendo ou fazendo alguma piadinha escrota, daí surgiu um apelido “olha a bonequinha, a barbie, não barbie é mais macho que ele, ele tem mais cara de Susi”.
Susi passou a ser o mair insulto que eu poderia receber, até mesmo alguns professores tiveram a audácia de rir enquanto os colegas faziam piada de mim, um até mesmo me chamou de susi fazendo a chamada, a diretora do colégio a qual me atendeu fumando dentro de sua sala, afogou-se com sua própria risada grossa e cuspindo nicotina ao rir quando falei que estava sendo ofendido pelos colegas.
Tentei revidar várias vezes, mas só era pior, era eu contra um colégio inteiro, que passava na janela gritando “susi, susi, susi” enquanto eu tentava me esconder do mundo. O inferno que eu vivia todo dia parecia não ter fim, e as formas de me insultar pareciam não parar de ganhar força, até que um dia eu entrei dentro do ônibus escolar, todas as crianças já estavam lá dentro, prontas para cantar “luz na passarela que lá vem ela, é a susi deixa ela entrar”. Todos riam inclusive o motorista. Eu chorei tanto e ao chegar em casa me ajoelhei pedido por favor à minha mãe, para que ela me mudasse de escola, o que ela fez disse, NÃO, é claro, no outro dia de manhã eu não havia dormido, havia chorado a noite toda, minha mãe me arrancou da cama aos tapas e me obrigou a ir para a escola. Eu passei a chorar dia após dia contando os dias para acabar o ano letivo. Me escondi de todos de todas as formas que eu pude durante meus 3 anos no ensino médio, até que finalmente todos haviam me esquecido.
Esse trauma segurou a minha aceitação como homem gay por muitos anos, eu passei a pensar, como vou assumir se sofri tudo aquilo como criança, sem ao menos saber o que era isso, não quero sofrer novamente. Eu não cuidava da minha aparência para não atrair nem homens nem mulheres, eu só queria que ninguém lembrasse de mim, isso me prejudicou por muitos anos.
Pensei em me atirar debaixo de um caminhão enquanto andava de moto e pensava qual era o sentido de viver. Felizmente algo me segurou e eu decidi que iria viver minha vida da forma que eu deveria viver. Passei a cuidar da minha aparência, usando as roupas que eu queria usar, nada queer, mas uma calça skinny em uma cidade do interior já incomoda os olhares julgadores, passei a tratar os julgamentos como NADA, e comecei a me explorar, tive minha primeira relação sexual gay com quase 24 anos, 4 anos depois saí de lá para o mundo, vivi todas as experiências que tive vontade e depois dos 30 finalmente tomei coragem de contar para minha família.
Agora eu já estava preparado, ou pensava que sim, tive aceitação imediata do meu pai, mas minha mãe não, sofri bastante com a forma que ela passou a me tratar, mas fui firme e não me deixei abalar, hoje nossa relação já melhorou muito, tem muito para acontecer ainda atéela me aceitar de verdade.
Susi foi algo que me calou por muito tempo, mas hoje o Fernando aqui não tem medo de viver e de ser feliz.
Quantas crianças ainda sofrem bulling nas escolas, em casa, na vizinhança, sem um lugar seguro nem mesmo para se esconder, quantas dessas crianças são bonecas largadas no mundo sem uma caixa para ficar dentro para ter alguma proteção, ou as que querem sair e estão presas por arames em seus braços.
Por favor professores, a responsabilidade de vocês com as vidas que estão formando é imensa, deixem seus tradicionalismos, religiões e preconceitos longe das escolas.
Me chamo Larissa Lee ferreira
Tenho 38 anos nasci no RJ e fui vim morar em sp a vinte anos . Minha vida sempre foi marcada de pura dor e sofrimento , fui criada por meu pai e minha madrasta
Como apanhei e aínda fui muito humilhada chegando a morar nas ruas. com passar vinte anos da minha vida conheci minha mãe ela disse : prefiro o meu marido que você , pra min foi um balde de água fria . Resolvi não abaixar minha cabeça e seguir meu caminho , fui morar embaixo de pontes e até mesmo albergues e tudo mais . Quando eu pensei que eu iria dá um novo rumo na minha vida , conheci um homem achei que seria que cuidaria de min , pois não foi bem assim eles simplesmente me batia e me espancava . Na minha última relação meu ex marido me deu três tiros de trezentos e oitenta , mas mesmo assim eu não baixei minha cabeça , sai desse relacionamento entrando em outro quando eu fui me dar conta eu me envolvi com um homem que me deu uma cabeçada na cara e que perdi todos os meus dentes . Bem eu achava que era amor , mas no final eu percebi que eu estava vivendo uma vida nada boa , foi quando internei ele em uma clínica e abandonei ele , tive depressão e minha vida nunca mais foi a mesma . Hoje eu moro só e cansei de dor e sofrimento . Como se não bastasse tudo isso eu tenho sequelas na minha alma. Resolvi escrever um livro cujo o nome : Não sou sobrevivência e sim resistência.
Hoje vendo balas na avenida Paulista e me formei em fotógrafa vendendo balas .
Meu maior sonho seria lançar meu livro.
E encontrar meu filho adotivo que está sumido a 19 anos e meus irmãos a 38 anos de idade , os mesmo mora no RJ .
Também queria muito colocar uma prótese dentária na minha boca mas infelizmente é muito caro e não tenho condições pra arcar com os custo .
Mas hoje eu posso dizer sou feliz sozinha comigo mesma , não tenho marido por opção e quero um dia ser promotora de justiça e sei que vou conseguir.
Espero que nenhum ser humano passe o que eu passei pois com tudo hoje eu posso dizer que sou mais forte que nunca .
Obrigada pra quem vai ler essa carta e espero que tenham cuidado em não colocar qualquer um em sua casa ou em suas vidas .
Meu psicológico nunca mais foi o mesmo .
Meu pix pra quem quiser me ajudar 119647-68562
Meu Instagram larissaleecomvoce pra quem quiser me conhecer Larissa Lee e pode me chamar no PV
É difícil ser Lésbica depois dos 50, ainda mais desempregada. Uma conclusão: mulher não quer amor. Quer dinheiro.
Outra conclusão: se você tem dinheiro, você pode ser qualquer das “letras”. Tudo e todos têm um preço.
Esse não é o espírito azedo de uma mulher infeliz. É a realidade que vivi durante muitos anos, desde que me formei em jornalismo. Durante muitos anos trabalhei na minha profissão. Com salários altos, bom poder aquisitivo, morando sozinha e com carro na garagem, tive relacionamentos longos. Outros nem tanto. Quase sempre estava acompanhada. Na primeira queda, lá pelos 30, fiquei solteira, mas logo consegui outro trabalho. E rápido já estava casada de novo. Antes dos 50 sempre consegui trabalhar na minha profissão. Sou uma jornalista talentosa e premiada. Com dinheiro, status de funcionária de grandes emissoras de TV, boas roupas e frequentando as baladas da moda, era fácil namorar. Depois dos 50 já somos considerados velhos para o mercado de trabalho. Mesmo assim não desisti. Trabalhei como motorista de aplicativo, vendi cosméticos, escrevi livros de poesias, tentei vender camisetas com estampas dos meus poemas. Nada disso, porém, supriu as necessidades financeiras. E, enquanto fracassavam a área profissional e as finanças, também faliam as vidas afetiva e social. As “amigas” se afastaram. É como se tivéssemos uma doença contagiosa. As mulheres até se aproximam, claro. Sou uma jovem senhora Lésbica bem interessante. Quando descobrem que não tenho emprego, moro com minha mãe idosa, não tenho carro e o dinheiro é bem limitado, as moças fogem.
Há uns seis anos conheci uma moça de outro Estado. Dizia-se apaixonada. Eu ainda ganhava algum dinheiro como autônoma.
Ela decidiu mudar para o Rio. Eu ajudei. Encontrei uma casa para alugar, emprestei eletrodomésticos e dinheiro para comprar móveis. Depois que se instalou na cidade, essa moça sumiu com minhas coisas. Nunca me pagou. Era um golpe. Nunca tinha passado por coisa parecida. Atribuí essa minha “ingenuidade” em acreditar nessa mulher, à carência afetiva de alguém que já não tinha mais uma convivência social. Serviu como aprendizado e ajudou a instalar o medo de estar com pessoas.
Outro episódio que ilustra bem minhas conclusões, foi um passeio que fizemos eu, uma outra mulher que namorei brevemente, já na época de penúria, uma amiga bem mais abastada e a namorada dela, filha de família rica que, para todos os efeitos, ainda está no armário, aos cinquenta e poucos anos. Andando pelo centro do Rio, a namorada dessa amiga atravessava a rua para não andar ao meu lado e da minha namorada. Nós estávamos de mãos dadas. Em outras ocasiões o comportamento dessa mulher se repetia em relação a mim. Parecia não querer que soubessem que estavamos juntas no mesmo ambiente. Não sou muito feminina. E, sem dinheiro, não dá pra usar roupas caras.
Soube depois que essa moça, sem nenhum preconceito, viaja, anda num grupo de Lésbicas ricas iguais a ela. A Lésbica “homofóbica” só tem preconceito com LGBTQIA+ pobres, sem roupas de grife.
Depois do golpe e da falência da vida financeira e social, vivo reclusa. Nem tanto por escolha, mais por imposição da vida.
Ninguém convida uma Lésbica cinquentona desempregada pra sair, nem pra viajar. Ninguém telefona ou chama no WhatsApp. E quando, por acaso, te encontram na rua, ou fingem que não reconhecem ou iniciam a conversa com as mesmas frases: “oi sumida. Tudo bem com você?”
A verdade é que não sumi. Estou no mesmo endereço, mesmo número de celular.
A verdade é que ninguém se interessa se você está ou não bem, se anda se sentindo só, se deseja apenas um abraço amigo, alguém pra te ouvir, ou apenas sentar e beber uma cerveja gelada, sem nada dizer. Só pra saber que, apesar de tudo, tem outro copo na mesa.
Sou nascida e vivida na cidade de São Paulo, uma capital conhecida por ter “todo tipo de gente”. Li relatos na internet (se tá na internet é vdd) e ouvi histórias de amigos que moram em cidades pequenas, reclamando que nelas é mais difícil ser queer, pois só pintar o cabelo de vermelho já chama atenção suficiente para sofrer de pré julgamentos negativos (sim, pintar o cabelo é ritual queer kkkk). E de fato, nos bairros aqui de SP onde o comércio e os restaurantes são voltados aos jovens, é normal cada um ter o cabelo de uma cor. Mas dizer que SP é Queer Friendly, ou ainda, que a Avenida Paulista é Queer Friendly, é passar pano pra discriminação. Sim, posso me sentir menos assassinável como queer passeando na tal avenida, do que num bairro cheio de bolsominion por exemplo. Mas um lugar onde você ACHA que não vai ser morta não pode ser chamado de Queer Friendly. Poha isso é o mínimo. Quando eu (mulher) tive um date com uma outra mulher na Rua Augusta (a travessa “mais queer” da Av Paulista) eu não podia beijá-la sem um bando de macho escroto rodear a gente e bater palma. Não era de noite, não estavamos semi nuas, não estávamos nos agarrando como se não houvesse amanhã, não estávamos em uma balada, não eram homens bêbados (nada disso nem justificaria, mas como mulher queer eu tenho o péssimo hábito de metralhar fatos contra justificativas do injustificável). Não existe lugar Queer Friendly no país que mais mata trans, e os barzinhos que se denominam assim só querem nosso pink money. É isso que eu queria contar, foi mal que não foi um conto de aventura. Foi só uma reclamação mesmo.
Tenho 60 anos e desde que me lembro de ter consciência de vida, me percebo como masculino. Sofri muito na infância e na adolescência pq além da angústia e das disforias severas, ainda faltava informação, em uma época onde não havia internet e tudo era proibido. Apesar disso, na adolescência já me afirmei perante família sociedade. Minha carreira não decolou por conta dos preconceitos mas, felizmente acabei trilhando meu próprio caminho e tive uma vida profissional satisfatória. Me apaixonei muito por mulheres cis, levei muitos foras, alguns humilhantes de algumas, mas também tive relacionamentos bem legais com outras. E sempre me declarei, mesmo sabendo dos riscos. Hoje estou aposentado, moro na praia e estou casado há 12 anos. Meu espírito se acalmou e minha mente se tranquilizou. Faço muita atividade física para minimizar as disforias e trabalho muito a mente para exercer o perdão aos desavisados. Minha família sempre me apoiou e por isso consegui chegar até aqui. Agora só quero paz e calmaria. Só quem passa por uma inadequação assim é capaz de entender a dimensão do sofrimento que carregamos na alma e no corpo. Levantar toda a manhã, matar muitos leões por dia , espantar os fantasmas à noite e viver brigando com o mundo e consigo mesmo, pode destruir facilmente a vida de uma pessoa trans porque além de todas as dificuldades e desafios enfrentados pelas pessoas cis, ainda temos que lidar com nossas disforias e medos e com a intolerância e desrespeito alheio. Muito difícil. Então, se você é cis, não precisa nos amar nem casar com a gente. Mas respeite. Porque ninguém escolhe viver em desarmonia com seu próprio EU. Fiquem em paz.
Transbordei em Amor quando me descobri oceano, habitado num mar de possibilidades incríveis. Minha luz se acendeu por completo, por extravasar meu lado único e verdadeiro, que estava oculto, à espera por vivenciar os benefícios da liberdade, de mostrar pro mundo inteiro, que agora minha vida seria bicolor, não pelo fato das cores da bandeira trans ser rosa e azul, mas por saber que as águas dessa imensa travessia, afundou as pequenas ilhas que haviam brotado.
Descobri-me bissexual aos 14 anos, mas é aos 19 em que estou descobrindo que a tolerância é bem mais limitada do que eu imaginava. Criei expectativas, principalmente, em torno de minha família. Achei que seu amor por mim anularia qualquer preconceito, que eu e minha namorada seríamos acolhidas. Mas o que meu pai me disse quando anunciei meu namoro? Não recebi felicidades, mas avisos para ter cautela, não me exibir. Traduza-se: não dar pinta. Discrição. Fiquei feliz quando minha avó convidou minha namorada para o aniversário do meu avô, eu e minha namorada sabíamos que não era todo casal sapatão que tinha essa possibilidade. Mas, apesar de ela frequentar minha casa, acha que meus pais não nos aprovam, no fundo. Quero acreditar que não é isso, mas sei que pode ser verdade. Às vezes me pergunto se eles só estão esperando que essa minha loucura acabe e eu conheça algum menino legal, e isso tudo fique no passado. Mas eu sou loucamente apaixonada por aquela mulher, e se é uma loucura, é a melhor que eu terei na minha vida.
Enquanto eu enfrentei o que entendi como uma rejeição implícita de meus pais, minha sogra me acolheu como uma segunda mãe. A ela pude confessar tudo que não pude aos meus pais. E pensar, também, que a intolerância não está só na expulsão de casa. Está na falta de apoio, na falta de proteção. Hoje sou professora, e falar de sexualidade, ainda mais homossexualidade, é um tabu enorme. Você corre risco de comprar briga com os pais preconceituosos, que acreditam que seus filhinhos serão corrompidos ao saber da existência dos LGBT. De um professor gay, já cheguei a receber a orientação de desviar do assunto quando crianças comentam sobre o que é ser gay e lésbica. Meu deus, como desviar? Isso existe e elas sabem! Se nós, LGBTs não nos protegermos entre nós, quase ninguém vai. E aí, como você tem coragem de dizer que eu sou a única responsável pela minha proteção? Dizer para eu me esconder é a mesma coisa que pedir para que eu viva à sombra das pessoas que podem exibir seus afetos porque isso não acarreta perigo a elas. E eu quero, com a minha vivência, dizer que estamos presentes. Nós existimos não só na tv, como celebridades extravagantes, ou nas notícias, como vítimas. Quero postar foto, quero falar da minha namorada, quero viver sem reservas. Sei que é um risco, mas não aceitarei mais ser coagida. É uma promessa que eu faço para mim, mas sabendo que provavelmente a quebrarei. Não é fácil.
Encontrei, também, lugares de amizade, como a universidade e movimentos sociais. Já pude dizer na aula que assisti o filme recomendado para a aula junto com a minha namorada e expor as discussões que tivemos em torno. Nos movimentos, nos apresentamos como casal – e conhecemos mais casais LGBT. Eu quero estar cada vez mais entre pessoas assim. E também presente, existente, em lugares que dizem para eu me esconder. Ainda tenho medos e inseguranças. Mas elas vão me controlar cada vez menos.
Me chamo Emanuel, tenho 20 anos e esse ano decidi sair da igreja e me assumir publicamente. Meus pais são evangélicos, e por três anos estudei teologia em um seminário evangélico da minha cidade, ao fim do terceiro ano, quando já estava preparando o TCC, final de 2021, tudo aquilo foi começando a deixar de fazer sentido pra mim.
Eu já havia me entendido enquanto gay há quatro anos pelo menos, mas na minha mente a visão de que “isso é errado” era muito forte, e eu havia optado pelo celibato. Quando eu decido fazer meu TCC sobre como a igreja tratava a questão da homossexualidade, eu me expus a muita literatura científica no campo, e cada vez mais o discurso da igreja que me exigia o celibato e que só me aceitava caso eu seguisse aquilo deixou de fazer sentido pra mim.
Nesse tempo, conheci meu melhor amigo (vou chamar ele de T), também gay, e que me ajudou muito no processo de colocar minha cabeça nos eixos, pra eu poder pensar com mais clareza, eu tava extremamente confuso. Conforme a gente ia conversando eu aprendia com ele, e fui cada vez mais me libertando do peso que estava sendo, pra mim, o de viver uma vida dupla, e nessa época eu decidi que iria sair da igreja, isso aconteceu no fim de 2021. Mas ainda havia um problema: minha família extremamente religiosa e eu sem independência financeira para me sustentar caso eu fosse expulso de casa.
Nessa época, me assumi como gay para minha irmã mais velha, que me apoiou incondicionalmente, e que ainda me apoia mesmo morando longe.
No dia 15 de Dezembro conheci o G (vou chamar ele assim aqui kk) que hoje é praticamente meu namorado, me apaixonei por ele (a primeira vez que eu me permiti me apaixonar por alguém, agora livre da mentalidade sufocante da religiosidade) e a urgência para que eu possa simplesmente amar ele da maneira que eu quero, publicamente, cresceu, e eu comecei a buscar um emprego o mais rápido possível pra poder não mais depender de meus pais.
No meio de Janeiro eu comecei a trabalhar, e, apesar de ainda não ser o suficiente pra eu sair de casa, o trabalho me proporcionou espaço para me afastar da igreja, me deu liberdade de estar mais perto do G, e me deu a possibilidade de pagar por cursos profissionalizantes pra eu tentar vagas com uma remuneração melhor, é nesse momento que eu estou.
Consegui me afastar (ainda não totalmente) da igreja, sou abertamente gay no trabalho e com amigos mais próximos, e até o meio do ano quero ter saído de casa, pois sei que se eu ficar aqui, minha vida vai ficar insuportável. Estou com o homem que eu amo, estamos nos conhecendo melhor, e pela primeira vez eu me sinto livre, e sinto ser quem eu de fato sou. Ainda falta muito pra acontecer nessa história, mas queria compartilhar com cada um(a) de vocês essa felicidade.
Ainda é difícil conviver com meus pais, devido aos comentários homofóbicos e machistas que eles fazem todo dia e que eu ainda não posso rebater pra evitar uma expulsão de casa nesse momento, mas ver uma luz no fim do túnel é pelo que eu mais me realizo hoje!
Um abraço a todxs que gastaram um tempinho lendo esse depoimento, um abraço pra vocês, espero que esse depoimento sirva de encorajamento pra quem, assim como eu, ainda está nesse processo, não estamos sozinhxs!
Meu nome é João Victor, tenho 21 anos e sou de Belo Horizonte,MG. Eu cresci dentro de uma igreja evangélica e criado por família cristã.Fui da igreja durante toda a minha vida. Desde que me entendo por gente. Eu fui uma criança feliz, mas não convencional. Eu sempre me achei diferente dos outros meninos. Nunca gostei das coisas que eles gostavam. Gostava de brincar de casinha com as outras meninas, era sempre chamado por elas, algo tão natural pra mim. Sempre cresci assim e nunca me incomodei, apesar do comentário de terceiros. Tudo ia bem até chegar a minha adolescência. Comecei a ter certo envolvimento com as coisas da igreja, mas também começou a despertar em mim interesse em outros meninos. A luta começou aí. E conforme eu fui crescendo, tinha que me esconder aos poucos. Até que cheguei nos meus 18 anos. Todos me viam como o futuro da obra de Deus. E esse era um desejo que eu tinha, de ser um obreiro, depois pastor. De ajudar as pessoas pelo mundo a fora, de pregar a palavra de Deus pelo mundo a fora. Era o meu desejo e estava me preparando pra tal. Mas eu tinha que conviver com a minha outra versão. A que todo mundo ia condenar, falar que era pecado, que eu tava com demônio e que eu precisaria me libertar. Era uma luta constante. Fazia mil propósitos, jejuns, orações pela madrugada.
Falava com Deus abertamente, que era gay e queria me libertar. Eu tinha ciência da minha condição, mas nada acontecia. Fui consagrado a obreiro. Ajudava as pessoas, fazia as reuniões que o pastor não podia fazer, era o braço direito do pastor. Eu amava tudo isso, mas eu tava me sufocando. Me matando aos pouquinhos. Sendo hipócrita com Deus e comigo msm. Até que eu não aguentei mais. Saí da igreja. Foi doloroso? Muito. Até pq a igreja era tudo que eu tinha. Era quem eu era. Mas foi nescessário. Não podia mais mentir pra mim, nem tentar enganar a Deus.
Em março vai fazer um ano que me assumi como pessoa lgbt. Foi muito duro, e ainda é. Mas eu estou feliz, vivendo e descobrindo quem eu sou todo dia. Quando falo da minha vivência, me chamam de corajoso; nunca me vi por esse lado. Reconheço que foi um ato de amor próprio. A salvação que eu sempre busquei estava em mim mesmo. Agradeço a oportunidade e espero ajudar alguém com a minha história! Muito amor pra todes!🏳️🌈🫂
Resumidamente pela segunda vez sai do armário. Na primeira me descobri lésbica e com isso fiquei com uma pessoa por 10 anos, até que em 2020 ela resolveu terminar a relação. Entrei em parafuso. Fiquei muito. Al ao ponto de querer dar cabo da minha vida. Foi ai que apareceu uma amiga e me apresentou um grupo no Instagram que apoiava LGBTQIA+ o qual dá spoio Psicológico gratuito on line. Mesmo com dúvidas se isso iria funcionar arrisquei e hj depois de 30 anos me escondendo de quem realmente sou, estou muito mais feliz, por estar me redescobrinfo e me reconstruindo psicologicamente e fisicamente.
Hoje a Andréia deu lugar ao André, homem trans, que estava escondido no fundo de um armário com medo de sair e ser julgado pelos, tendo ao longo de anos vivido para fazer a vontade de outros e não a dele.
Neste 2 últimos anos André descobriu que pode ser sim feliz, e que os seus monstrinhos podem ser derrotados, e mesmo que existam dias ruins, eles não são eternos e que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que enfim ele possa passar por sua terapia hormonal e cirurgia estética para retirada dos intrusos, mas que isso em nada vai mudar o que ele sempre foi desde criança um homem, num corpo que não é o dele, mas que tá tudo bem pq tudo tem sua hora e lugar.
Foram mais de 30 anos escondidos debaixo do medo de mostrar quem sou realmente. É hora do André ser feliz e viver a vida dele como ele sempre quis.
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