Te odeio mas preciso de você.
Já reparou? Mesmo sendo constantemente violentados (psicologicamente ou fisicamente) pelo preconceito (implícito ou explícito), para os outros, muitas vezes, nós pessoas LGBT+, temos uma função prática que serve como um contra ponto positivo ao fato de sermos “diferentes”.
O filho gay.
Que foi tratado mal durante uma vida inteira mas é o único que fica do lado nos momentos mais delicados ou quando a velhice chega.
A funcionária lésbica.
Que opta por não engravidar e é isso ótimo para a empresa.
A pessoa bissexual.
Que sempre ouve que o término teve haver com a sua “vida dupla”, portanto, a culpa é dela.
A pessoa trans.
Que sempre deve ficar feliz com migalhas, afinal tudo é melhor do que a rua.
Para não bináries.
A vaga disponível já que são pessoas super “diferentonas” e combina com o modelo “cool” da loja de roupas.
Nosso dinheiro.
Já que não precisamos gastar com filhos e etc: “compre aqui um produto colorido”.
Não faltam exemplos que sustentam essa lógica, onde sempre existe o “beneficiário”, na maioria das vezes héteros, que além de reforçarem o preconceito intrínseco aos atos, sempre se colocam no lugar de grande benevolência e superioridade, afinal se não fosse por ele/ela, estaríamos presos somenteno “nosso problema” de ser uma pessoa LGBT+.
Fiquem sempre de olho em como são conduzidas suas relações, sejam pessoais ou profissionais. Geralmente essa lógica cruel é bem sútil, nos cupaliza e a depender do contexto, podem até mesmo nos paralisar.
Isso deveria ser óbvio mas é sempre bom lembrar, o fato de sermos pessoas LGBT+ não nos fazem menores que ninguém.
Agora é a sua vez. Conte aqui nos comentários se você também já reparou nesta lógica.